O transporte de análise clínica pode ser realizado em diversos meios e passando por diversas fronteiras, sejam elas municipais, estaduais ou até mesmo nacionais. Independente da forma ou da distância, a empresa responsável por esse transporte deve anular, mitigar, controlar e evitar riscos aos seres humanos, animais e ao meio ambiente durante o trajeto.
Hoje nós vamos entender um pouco mais sobre as regras no transporte de análise clínica entre estados.
O tipo de transporte determina muitas das regras
Dependendo da distância, o transporte de análise clínica pode ser feito por terra ou pelo ar. No geral, os cuidados no transporte de materiais biológicos são os mesmos, independentemente da forma como ele é transportado.
O uso de equipamentos de proteção individual (EPI), treinamento periódico da equipe envolvida com o transporte e a embalagem correta do material são essenciais em ambos os casos. Afinal, isso evita acidentes e, caso ocorra algum tipo de problema, os profissionais terão todo o conhecimento e recursos para minimizar os problemas.
As diferenças, entretanto, começam em qual o órgão responsável pela fiscalização e por criar diretrizes. No caso do transporte terrestre, a ANTT é a agência responsável. Já no transporte aéreo, quem dá as diretrizes é a ANAC.
Conheça as regras da ANAC para o transporte de análise clínica
Segundo a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), pode-se realizar o transporte aéreo de artigos perigosos, desde que obedecendo aos requisitos dispostos no RBAC nº 175.
Esse dispositivo legal viabiliza o transporte de materiais biológicos por via aérea, impondo um nível de segurança tal que os artigos perigosos não coloquem a aeronave ou seus ocupantes em risco.
A segurança, assim como o sucesso da operação, somente serão alcançados por meio do cumprimento das responsabilidades por parte do expedidor, do operador de transporte aéreo, do operador de terminal de carga e dos demais envolvidos no transporte aéreo.
Além disso, é preciso realizar uma série de procedimentos, como identificar, classificar, embalar, marcar, etiquetar, documentar, aceitar, manusear e transportar de forma adequada esse material. Apenas operadores de transporte aéreo que possuam autorização para o transporte de artigos perigosos podem transportar materiais biológicos. A ANVISA é quem dá essa autorização.
Conheça as regras da ANTT para o transporte de análise clínica
A ANTT regulamenta que os veículos (como carro e moto, por exemplo) que transportam algum tipo de material biológico devem portar as simbologias adequadas (como placas UN 2814 ou 2900), e simbologia adequada que identifique o material como infeccioso.
De acordo com a resolução 3665 da ANTT, que regulamenta esse tipo de transporte por vias terrestres, durante as operações de carga, transporte, descarga, transbordo, limpeza e descontaminação, os veículos e equipamentos utilizados no transporte de produtos perigosos devem estar devidamente sinalizados. Além disso, devem portar a Ficha de Emergência e o Envelope para Transporte.
Cuidados em trajetos de longa distância
Além de tudo isso, a empresa responsável pelo transporte deve ter muito cuidado ao traçar rotas mais longas. Afinal, é exatamente durante o trajeto que o material de análise clínica fica mais exposto a riscos e acidentes.
Por isso, quanto mais distante for o destino, mais valerá a pena optar pelo transporte aéreo ao invés do terrestre. Além de agilizar o processo, isso irá conferir mais segurança a todos os envolvidos e também à sociedade como um todo.
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Fundada em 2010, a FFW Logística é uma empresa referência em logística na saúde. Possuímos todas as certificações necessárias da ANVISA e seguimos as resoluções da ANTT para transporte terrestre e da ANAC para transporte aéreo. Prestamos serviços de transporte em diferentes modais, investindo sempre em tecnologia de ponta, capacitação de nossos profissionais e especializados na área da saúde.
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